• Temos nosso próprio tempo


    Como dizia Legião Urbana, na música tempo perdido, “ temos nosso próprio tempo”. E assim, como temos nosso próprio tempo, temos nossa própria forma de ser e dar sentido as coisas (falando gestaltês, “temos nossa própria forma de configurar o mundo”).

    Isso faz com que sejamos tão diferentes, uma vez que os atravessamentos da vida se refletem em nós de formas distintas devido a tantos elementos que nos compõe.

    Quantas vezes lemos o mesmo livro de formas diferentes?

    Isso se deve ao fato de sermos seres em mudança, pois “o que acontece no campo é sempre algo em andamento, nunca fixo, pela simples impossibilidade do próprio tempo se fixar”.

    Tá, mas como assim?

    Na Gestalt- terapia o tempo é como uma unidade situacional com o foco no presente e assim, passado e futuro são dimensões transcendentes. Então, quando falamos do passado e recordamos alguma situação ou história isso acontece no hoje e assim, ela se atualiza (se mostrando diferente do momento em que foi vivida).

    Nós temos nosso próprio tempo e temos o nosso próprio “filtro”. Nós não “somos” e sim “estamos”. Por isso, respeitar o nosso tempo é entender que a forma como “estamos” é única.


    Referência: Hugo Elídio Rodrigues, Relações entre teoria de campo de Kurt Lewin e a Gestalt- terapia; Livro Gestalt- terapia, cap. 7

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