Esses dias estava lendo o livro, "MULHERES NÃO SÃO CHATAS, MULHERES ESTÃO EXAUSTAS" da autora Ruth Manus. O livro traz de uma forma acessível e didática, diversas discussões em torno do que é ser mulher na sociedade atual e o quanto essa cultura nos influencia.
Durante a leitura, comecei a pensar sobre as violências simbólicas que nós vivemos desde o nosso nascimento. Seja pela conduta que devemos seguir para sermos “boas mulheres” ou então pelo estereótipos impostos a nós (ou seja, sobre quais lugares podemos ocupar). Em determinada passagem do texto a autora aborda sobre como a mulher é vista como “o outro”. Um exemplo citado foi a referência que os adereços utilizados nos bebês trazem. O brinco indica que é uma menina... e se a menina estiver sem brinco?! Bom, uma vez que a bebê está sem brinco ela é facilmente confundida com um menino. E nesse ponto está o “Q” da questão. O ser homem é existir, o ser mulher é ser o ponto de exceção, é precisar de identificação. Então, hoje deixo essa dica!